A Notícia Esportiva 15/11/2019
Nacional anuncia os primeiros reforços para o Módulo II
Após definir toda a comissão técnica, o Nacional começou a divulgar no último fim de semana os primeiros jogadores contratados para a disputa do Campeonato Mineiro do Módulo II em 2020, que tem início previsto para o dia 8 de fevereiro.
Até a última quarta-feira (13), seis nomes haviam disso anunciados pelo NAC: os goleiros Leandrão e Lucas Fritz, o lateral-esquerdo Jhonathan Moc, o volante Rodrigo Paulista, o meia João Willian e o atacante Yan.
Destes, três já defenderam o Nacional em outras temporadas: João Willian (2014,2016,2017 e 2019); Lucas Fritz (2016 a 2019) e Rodrigo Paulista (2019).
Assim como nos últimos anos, o Módulo II será disputado na categoria Sub-24, com apenas sete exceções. Dos jogadores já divulgados pelo NAC, quatro têm mais de 24 anos: Leandrão (34), Jhonathan Moc (29); Rodrigo Paulista (32) e João Willian (26).
A apresentação do elenco e comissão técnica para o início da pré-temporada está marcada para o dia 3 de janeiro.
Definida a final do Campeonato Aberto do Colina
Cama e Colchões e Cláudio Vidros são as equipes finalistas do Campeonato Aberto do Colina Country Club. A final está marcada para o dia 24 de novembro.
A definição aconteceu no último domingo (10), quando foram realizadas as partidas semifinais da competição.
O Cama e Colchões goleou o TCM por 4 a 1, com três gols de Rafael Cortes e um de Gabriel; Wesley descontou para o TCM.
Na outra partida semifinal, o Cláudio Vidros fez 4 a 2 sobre o Time do Bruno. Os gols da equipe vencedora foram marcados por Léo Mota (2), Ovinho e Bawender; Broinha fez os dois gols para o Time do Bruno.
OPINIÃO
VAR, polêmicas e possíveis soluções
Se teve alguém que prometeu que o Árbitro de Vídeo (em inglês, VAR “vídeo assistant referee”) acabaria com todas as polêmicas de arbitragem, das duas, uma: ou mentiu ou não conhecia a ferramenta.
O VAR nunca foi pensado como a solução dos problemas, mas sim como uma ajuda tecnológica a quem realmente tem o poder de decisão: a equipe de arbitragem. Ou seja, continuamos dependendo de mãos e cérebros humanos, que, como sabemos, são extremamente falíveis.
Por acompanharmos mais o futebol brasileiro, as polêmicas por aqui chegam até nós muito mais rapidamente. Entretanto, apesar do seu uso um tanto quanto mais eficiente em países como Itália e Inglaterra, lá também acontecem debates acerca do uso do VAR. Embora lá, diferente de cá, a discussão não chegue a níveis de juntar o nome da tecnologia com o de clubes e criar excrescências como “Varmeiras”, “Varmengo” e por aí vai… Mas não me alongarei muito nesse caminho, pois entraríamos na seara de discutir a qualidade dos nossos dirigentes e imprensa esportiva… Precisaria de um coluna só sobre isso.
O meu ponto hoje é a constatação, óbvia, de que o VAR não acabou com as discussões. Toda rodada do Campeonato Brasileiro é seguida de debates acalorados e intermináveis repetições dos lances polêmicos nos diversos programas esportivos. Nada muito diferente do que já acontecia antes do advento da tecnologia.
Dito isto, tenho alimentado uma opinião e sinceramente acho que acabaremos indo por esse caminho: que o VAR seja usado apenas em lances objetivos. Nada de análise em toques de mão, divididas na área ou qualquer outra jogada interpretativa. Estes lances ficariam sob a responsabilidade total do árbitro de campo.
Entendo que o protocolo do VAR tenha feito que árbitros fiquem omissos nos lances cruciais do jogo. Porque o tal protocolo preconiza que a equipe que esteja trabalhando na cabine só pode acionar o árbitro de campo em jogadas que tenha ocorrido erro claro.
Agora imagine que você é o árbitro de campo. Em um lance duvidoso, é muito melhor não marcar, se omitir. Porque se for um erro crasso, vão te chamar para correção. Se não te chamarem, é porque o lance não é um “erro” tão grande assim. Quem poderá contestar a sua (não) decisão? Você está “amparado”, não precisa se expor.
Por conta desse cenário, acredito que o ideal é que o VAR atue em apenas lances objetivos: impedimentos, se a bola entrou ou não, se a falta foi dentro da área, identificação correta de jogadores punidos…
Não que os debates acerca da arbitragem seriam encerrados, haja vista as diversas discussões ainda vigentes em lances de impedimento, por exemplo. Mas, aliada a uma maior transparência para divulgar as imagens utilizadas na tomada de decisões, diminuiria consideravelmente os lances polêmicos e devolveria a autonomia para os árbitros de campo.