A Notícia Esportiva 06/12/2019

De olho no Módulo II, Nacional chega a 23 jogadores contratados

O Nacional de Muriaé segue anunciando os reforços já confirmados para a disputa do Módulo II do Campeonato Mineiro. O clube já anunciou 23 jogadores para a competição e novos nomes podem ser confirmados futuramente.

No total, são três goleiros, quatro laterais, quatro zagueiros, três volantes, quatro meia e cinco atacantes (confira a lista completa abaixo):

Goleiros: Erick, Leandrão e Lucas Fritz

Laterais-direitos: Jairo e Michael

Laterais-esquerdos: Jhonathan Moc e Pedro

Zagueiros: Douglas Alemão, Elder, Felipe Gomes e João Bruno

Volantes: Gustavo Nicola, Léo Índio e Rodrigo Paulista

Meias: Danielzinho, Dival, João Willian e Max

Atacantes: Douglas, Lucas Sales, Rafamar, Vitinho e Yan

A apresentação dos atletas e da comissão técnica para o início da pré-temporada está marcada para o dia 3 de janeiro, às 16h. O Módulo II tem previsão de começar no dia 8 de fevereiro. Serão 12 participantes e dois clubes conseguem o acesso para a elite do futebol de Minas Gerais.

 

Times de Muriaé se destacam no Campeonato Mineiro Regional de Vôlei

As equipes do projeto EQUIPE/UNIFAMINAS/MURIAÉ encerram suas participações no Campeonato Mineiro Regional AR/FMV de 2019 com excelentes resultados.

A fase final foi disputa entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro no ginásio da Usipa, em Ipatinga.

Na categoria Sub-15 masculino, o time de Muriaé conquistou o título da competição. Após uma campanha perfeita na primeira fase (oito vitórias em oito jogos), a final foi disputada contra a Usipa. Apesar de jogar na casa do adversário, os garotos conseguiram vencer por 3 sets a 0.

A equipe Sub-16 também chegou na final contra a Usipa, mas acabou ficando com o vice-campeonato, sendo derrotada na final pelo placar de 3 sets a 1.

O EQUIPE/UNIFAMINAS/MURIAÉ também competiu na categoria Sub-16 feminino, que terminou com a medalha de bronze na competição.

O projeto contou com o apoio do Colégio Equipe, Unifaminas, Prefeitura de Muriaé, Secretaria de Esportes, Fundarte e outras empresas da cidade.

OPINIÃO 

Força

Nas últimas duas semanas, o programa de Sócio-Torcedor do Vasco da Gama teve um incremento espantoso no número de adesões, saltando de cerca de 32 mil para 156.362 sócios (número exato de quando escrevo este texto. Quando você estiver lendo, certamente este número já terá aumentado).

A onda de adesões foi uma resposta à uma sacada de mestre do departamento de marketing do clube carioca, que aproveitou a semana da Black Friday para colocar todos os planos pela metade do preço por seis meses. Era possível se associar ao plano mais barato pagando menos de R$ 5. Mas não é só isso que explica o sucesso.

Há claramente uma “demanda represada” da torcida do Vasco, que nos últimos anos tem sofrido com campanhas muito aquém da sua história. Os três rebaixamentos para a 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro em anos recentes são exemplo de como o torcedor foi machucado e perdeu a confiança na direção do clube, independente do nome que ocupava a presidência.

Mas a paixão continuava lá, esperando estímulos para ser reavivada. E alguns fatos contribuíram para a recuperação da confiança de dias melhores.

Não que o atual presidente Alexandre Campello seja unanimidade entre a torcida, muito pelo contrário. Haja vista que sua eleição foi vista com desconfiança por muita gente, principalmente da forma que foi, com acusações de “traição” à outra chapa concorrente. Isso à parte, a gestão atual foi a responsável pelo início da construção do Centro de Treinamento próprio, sonho antigo do Vasco.

Em dificuldade financeira para começar as obras, a diretoria “apelou” para a torcida e deu resultado. Em um primeiro momento, foram arrecadados, por doação de torcedores, mais de R$ 2 milhões em pouco mais de uma semana. As obras estão em andamento e a demonstração da força da torcida já podia ser vista.

Dentro de campo, 2019 não foi um ano que fez jus à história cruzmaltina, mas o time, outrora apontado como sério candidato ao rebaixamento, fez uma campanha tranquila no Brasileiro, garantindo classificação para a Copa Sul-Americana. Mais um “gatilho” para o torcedor.

A outra causa não tem necessariamente a ver com o Vasco diretamente: o Flamengo faz uma temporada histórica, com título Carioca, Brasileiro e da Libertadores. E o sucesso do maior rival incomoda. Ninguém quer ficar para trás, como tem acontecido. E a torcida viu que precisava ajudar ainda mais.

Pronto, o cenário estava montado: promoção, sensação de poder ajudar o clube, esperança de dias melhores e evitar ficar ainda mais para trás do maior rival… E a resposta foi dada de maneira jamais vista.

Até por conta da rivalidade, se vê muita gente querendo tentar minimizar o feito do Vasco em relação ao programa de Sócio-Torcedor, que agora é o maior do Brasil e da América Latina em número de adesões, ultrapassando o Flamengo, que tem cerca de 139 mil sócios.

Querer atribuir o sucesso apenas ao valor dos planos é não querer enxergar e/ou reconhecer o mérito alheio. A verdade é que a maioria esmagadora de adesões não foi do plano mais barato e, ainda que fosse, tal medida deveria ser exaltada, contra a elitização que está cada vez mais corrente no futebol brasileiro. Dar a oportunidade de torcedores mais pobres poderem se associar deveria ser motivo de orgulho.

O Vasco divulgou que só as novas adesões já significaram valores próximos a R$ 2 milhões ao mês. Quando são somadas as receitas totais com o Sócio-Torcedor, já seria mais de R$ 3 milhões, o suficiente, por exemplo, para pagar a atual folha salarial.

O desafio agora é fidelizar esses sócios após os seis meses de valores promocionais. Mas até lá, muito dinheiro já vai ter entrado nos ainda combalidos caixas do clube. E o mais importante: a torcida mostrou sua força e o Vasco só tem a ganhar com isso.

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