Muriaé deve receber cerca de 850 doses de vacina da Oxford

A nova remessa de vacinas contra a Covid-19 chegou a Minas Gerais na manhã deste domingo (24) pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O Estado recebeu mais de 190 mil doses da Oxford/AstraZeneca. Distribuídas de forma proporcional à população de cada cidade, cerca de 850 vacinas devem vir para Muriaé.

Segundo a assessoria de impresa do governo, os imunizantes chegaram por volta de 9h48. Após receber os imunizantes, a  Secretaria de Estado de Saúde enviou as vacinas para armazenagem na Central Estadual de Rede Frio de Minas Gerais, na capital. O transporte foi realizado com a escolta da Polícia Militar. 

A previsão é que as doses sejam distribuídas em Minas na próxima quarta-feira (27).

Remessa será utilizada em aplicações apenas da 1ª dose

A nova remessa será utilizada apenas na aplicação da primeira dose da vacina, seguindo a regra dos grupos prioritários. Dessa forma, pouco mais de 850 pessoas devem receber o imunizante em Muriaé nos próximos dias.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). De acordo com a pasta, o intervalo entre a aplicação da primeira dose e da segunda é de três meses. Com isso, o governo de Minas espera que o Ministério da Saúde envie, em tempo hábil, as doses restantes para a aplicação da segunda etapa da vacina nessas pessoas. 

Esse intervalo na aplicação das vacinas está ligado aos estudos de eficácia que demonstraram resultados em 98% dos indivíduos em 28 dias após a primeira dose, e 99% em 28 dias após a segunda dose. A eficácia da vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses no intervalo de 12 semanas. Os indivíduos que tinham uma ou mais comorbidades tiveram uma eficácia da vacina de 73,43%.

A vacina de Oxford não pode ser utilizada em complementação à Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, e que teve sua aplicação iniciada na última semana em profissionais de Saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.

Fonte: O Tempo

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