Não é fácil remover os destroços deixados pela Esquerda
A esquerda é uma patologia perniciosa mesmo. Depois dos desgovernos desastrosos de Lula, em dois mandatos e da Dilma, que se não houvesse a manifestação maciça do povo brasileiro teria também dois mandatos para proferir as suas pérolas de pronunciamentos, o Michel Temer fechou com chave de ouro o período de um trio que não deixou saudades mas que ficará na memória do povo como exemplos de em quem não devemos votar para ocupar o poder.
Mas mesmo fora do poder continuam usufruindo das tetas do governo para suas viagens à Europa acompanhados até por assessores pagos com as suadas contribuições do povo brasileiro. Lula ocupou o Palácio do Planalto de 2003 a 2010 e Dilma de 2011 a 31 de agosto de 2016, dia esse já consagrado no imaginário popular como o “Dia da Redenção”. Deveria mesmo representar o fim dos anos trágicos da corrupção e a retomada da moralização. Mas moralizar as instituições de um país não é uma tarefa fácil, principalmente quando os antigos detentores do poder, usando das benesses e da cordialidade da legislação do nosso país, podem continuar utilizando-se de assessores e o escambau para viajar por nosso imenso país e para “as oropa”, não a peso de ouro, mas a peso de euros, pagos por nós, é claro. Até Presidente do MST fez parte da estranha comitiva. Quem sabe não seria uma boa invadir a “Place de La Concorde” e instalar ali suas barracas. Como a Madame Hidalgo, Prefeita de Paris, concedeu ao Lula a cidadania parisiense, não seria demais estender essa titulação aos demais integrantes da comitiva.
Não é à toa que Paris não é mais a mesma. Uma metrópole que já foi a “Cidade Luz” hoje é uma cidade suja, bem diferente do que era há dez anos atrás.
Mas as palavras, que sempre serviram para a comunicação entre os homens, também serviram em séculos e séculos de história para enganar também. Afinal, como dizia Augusto dos Anjos em um dos seus sonetos: “a mão que afaga é a mesma que apedreja”. Por isso, tantos políticos se utilizaram da palavra para dominar os incautos e arruinar nações. Marco Tulio Cicero, mais conhecido apenas como Cícero, que tão bem escreveu as “Catilinárias”, um verdadeiro manifesto contra o Senador romano Catilina, falaria em outra oportunidade das artimanhas e dos artifícios dos políticos e dos advogados da época. Dizia Cicero: “O importante não é o orador estar com a razão em relação àquilo que fala, o importante é o orador usar de uma oratória e uma eloquência tais que façam parecer que a razão está do lado dele”.
Assim as doutrinas comunistas chegaram ao poder em várias partes do mundo. Depois de instalados, seus líderes corroeram a economia e as instâncias morais, locupletaram-se com os recursos públicos enquanto parte do povo dormia o sono narcotizante das ideologias. Mas não há sono dessa natureza que dure para sempre. Um dia o povo acorda e quando acorda, acorda com a consciência mais livre e uma certeza de que não quer errar outra vez.
Cícero percebeu esses aspecto da natureza humana e fez história no Senado e na Magistratura romana. Foi magnífico em suas peças de Direito e na política romana, mas cometeu a imprudência de se virar inoportunamente contra o astuto e vingativo Marco Antônio, que formava com Lépido e Octavio o Segundo Triunvirato romano. Por isso foi executado. Era, além de jurista e filósofo, um sábio e um cidadão de prestígio em sua Roma, mas não sabia, como os mineiros, que sopa quente se come pelas beiradas…!