Editorial 04/10/2019
A violência urbana é um dos temas mais discutidos entre sociólogos, psicólogos, juristas e outros estudiosos que pesquisam e avaliam o comportamento humano dentro da sociedade.
Ela é uma das principais causas do desvirtuamento e da subversão das reais funções do homem no meio em que vive, e, em que pese à preocupação das autoridades e o aparato de segurança do estado, temos visto verdadeiras guerras nas ruas, causando pânico e insegurança para sociedade. É inadmissível aceitar que pessoas inocentes, principalmente crianças, estejam sendo alvejadas por balas perdidas, como vem ocorrendo com freqüência nos confrontos entre policiais e as facções criminosas na cidade do Rio de Janeiro.
Existem dois fatores a destacar: o primeiro, trata-se da marginalização do homem, cuja falta de oportunidades e de perspectivas no futuro, proporciona o surgimento das atividades ilícitas como a prostituição de adultos e crianças, o tráfico de drogas, a formação de quadrilhas e vários outros crimes de conhecimento da sociedade; o segundo, trata-se do crescimento desordenado das favelas nas periferias das cidades, onde a incidência de crimes é maior. Em virtude disso é que surgem os poderes paralelos como milícias e integrantes de crimes organizados, que promovem verdadeira batalhas em vias públicas.
A segurança pública é um direito do cidadão, e sendo um dever do Estado, a sociedade precisa se mobilizar, cobrando de quem governa este direito constitucional de ir e vir com mais tranquilidade e segurança.