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Editorial 07/06/2019

Não há dúvidas de que a Operação Lava-jato, apesar da oposição velada de políticos e corruptos, obteve um grande avanço rumo à moralidade da administração pública. Deflagrada há cinco anos, após o inicio de uma investigação de postos de combustível, em Curitiba, pela Polícia Federal, culminando com a prisão de um doleiro, ela continua escarafunchando os meandros das organizações criminosas de colarinho branco.

As ações que envolveram não só a Polícia Federal, mas também o Ministério Público, resultaram, a princípio, em 242 condenações contra 155 pessoas, em 50 processos sentenciados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, organizações criminosas, evasão de divisas, tráfico internacional de drogas, crime contra a ordem econômica, embaraços a investigações, falsidade ideológica, entre outros.

O mais importante é que nos acordos de leniência com empresas envolvidas, por exemplo, está prevista a devolução de cerca de 13 bilhões de reais aos cofres públicos.

Nesta semana, o jornal “O Globo” noticiou que o Ministério Público Federal está cobrando na Justiça, do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral e outros 29 réus, cerca R$ 4,1 bilhões, isto, só de desvios de superfaturamentos das obras do Maracanã. Agora imaginem se isso ocorrer em outros estádios do Brasil, que foram construídos por ocasião da Copa do Mundo.

Ou seja, além das condenações, parte do dinheiro surrupiado está sendo devolvido aos cofres públicos. Apesar das tentativas de frustrar as investigações a Operação Lava-Jato está prestando um grande serviço ao Brasil.

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