Dois homens – um de 19 e outro de 28 anos – foram condenados a 15 e 21 anos de prisão, respectivamente, pelo assassinato de Célio Dimas da Silva Barreiros (Celinho), de 25 anos, que era morador da Rua Lutherking, no bairro São Cristóvão. Celinho foi morto na manhã do dia 15 de março de 2015 com vários tiros, na porta do Estádio Soares de Azevedo, após uma partida do Nacional.

Os disparos o atingiram nas pernas, barriga e região lombar. Segundo informações colhidas na época do fato, ao sair, Celinho foi abordado por dois indivíduos que estavam em uma moto e que, depois do crime, teriam fugido pela BR-356. A vítima foi socorrida pela Polícia Militar e levada consciente para o Hospital São Paulo. Porém, Celinho não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 20 horas daquele mesmo dia no HSP.

Na época, a PM fez rastreamentos pela cidade e montou uma operação na busca pelos suspeitos, já que a vítima, ainda lúcida, teria falado o nome dos supostos autores. Os mesmos foram localizados e presos meses depois, em situações e locais diferentes. O jovem de 19 anos foi preso em julho de 2015 e encontra-se recluso em uma penitenciária em Montes Claros. Já o homem de 28 anos foi detido em janeiro deste ano e encontrava-se, até o dia do julgamento, preso no Presídio de Muriaé.

Após um ano e oito meses do crime, os acusados foram julgados na quinta-feira (24), no Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, no Centro. A sessão foi presidida pelo juiz Maurício José Machado Pirozi. O Ministério Público, que responde pela acusação, foi representado mais uma vez pela promotora Jackeliny Rangel. A defesa foi feita, separadamente, pelos advogados criminalistas, Lucas Cresta e Karlo Ernandez.

O Corpo de Sentença, composto por seis homens e uma mulher, após ouvir a defesa e acusação, reconheceu a materialidade do crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e com meios que poderiam resultar perigo comum) contra Célio Dimas, condenando a dupla. A pena deverá ser cumprida em regime fechado.