Tribunal condena ex-policial a 21 anos de prisão pelo assassinato de prima e outros crimes

O ex-policial militar, Ralf Andrade Maciel, foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão, à princípio, em regime fechado, pelo assassinato de sua prima Nayara Andrade Rocha. A sentença, lida no início da noite de quinta-feira (22), quando terminou o julgamento, condenou o réu por homicídio qualificado por motivo torpe, sem dar chances de defesa para a vítima, estelionato, fraude processual e corrupção ativa.

O julgamento durou dois dias e foi presidido pela Juíza de direito da Vara Criminal da comarca de Muriaé, Dra. Michelle Felipe Camarinha de Almeida. Na quarta-feira, testemunhas de defesa e acusação falaram e na quinta-feira, o réu respondeu a perguntas dos advogados de defesa e dos jurados. Ralf disse que não tinha a intenção de marar a prima, apenas queria deixá-la inválida para receber o dinheiro do seguro, tese desenvolvida pela defesa, que pedia a pena por lesão corporal seguida de morte.

Mas, durante o julgamento, a Promotoria defendeu que o crime foi meticulosamente planejado, e que o réu, tinha como objetivo, realmente, matar a prima, a fim de receber o maior valor da apólice, 15 milhões de reais.

Nayara Andrade tinha 34 anos quando foi baleada dentro de seu salão de beleza, na manhã de 1º de junho. O crime aconteceu na Rua Belisário, na Barra. A manicure chegou a ser socorrida por uma equipe do SAMU, mas morreu três dias depois no Hospital São Paulo.

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