40 anos de O Boticário em Muriaé: uma história de amor, visão e conquista — celebrada com emoção por amigos, colaboradores e a família Barbosa

Há quatro décadas, uma pequena loja chamada Paiol surgia em Muriaé com o desejo de oferecer algo diferente. O que ninguém imaginava é que ali começaria uma das trajetórias mais sólidas e admiradas do comércio local: a chegada de O Boticário à cidade.

Para marcar os 40 anos dessa história de sucesso, uma comemoração especial foi realizada na última sexta-feira, reunindo amigos, colaboradores e pessoas que contribuíram para a construção dessa trajetória. O encontro contou com a presença da fundadora Maria Cleoni Teixeira Vinhosa Barbosa e de toda a sua família, que hoje representa o legado da marca no município.

Atualmente, com quatro unidades de atendimento, um Espaço do Revendedor e milhares de clientes conquistados ao longo dos anos, a franquia O Boticário em Muriaé segue como referência em excelência, inovação e relacionamento com o público.

Para celebrar essa data marcante, conversamos com Maria Cleoni, a mulher visionária que deu início a tudo, e com Élida Teixeira, sua filha e sucessora, que hoje lidera o negócio. A seguir, você acompanha a entrevista:

Como surgiu o desejo de entrar para o comércio?

Maria Cleoni: Meus meninos foram estudar em Juiz de Fora, meu marido se aposentou do Banco do Brasil… Então começamos a pensar em montar uma loja. Ele já tinha um ponto no edifício Alice Goulart, e foi ali mesmo que tudo começou. No início, tínhamos ideias muito diferentes — Gilberto queria uma loja mais popular, e eu queria algo mais refinado. Eu sempre ganhava colônias do Boticário da minha irmã Vera e fui me apaixonando pela marca. Depois de muita conversa, consegui convencê-lo e decidimos apostar no Boticário. Fomos a Belo Horizonte, tivemos o primeiro contato com a representante da marca em Minas Gerais, conseguimos a representação em Muriaé e voltamos certos de que seria um sucesso. Eu já era encantada pelo Boticário — e, com o tempo, ele também se apaixonou.

A loja já começou com o nome Boticário?

Maria Cleoni: Não. Começou como Paiol, porque esse nome me trazia lembranças da infância, das brincadeiras com meus irmãos. Era “Paiol Produtos Naturais”. Vendíamos perfumes do Boticário, mas também enfeites, louças, peças artesanais… Com o tempo, o Boticário passou a exigir a padronização das lojas, e então nos tornamos oficialmente uma franquia. Isso deve ter acontecido cerca de dez anos após a abertura.

E como foi esse início como franqueados?

Maria Cleoni: Foi um grande passo. Fomos até Curitiba para uma convenção, ainda antes de sermos franqueados de fato. Lá, assistimos a muitas palestras, conhecemos outras histórias… Foi um momento decisivo. O Boticário era uma empresa em pleno crescimento — e a gente cresceu junto.

Quais produtos marcaram o início da marca naquela época?

Maria Cleoni: Lembro do Acqua Fresca, Lavanda Pop, Styletto, Annete, os shampoos infantis, sabonetes… Havia também uma linha com mel e abacate. Era uma variedade pequena, mas já encantadora.

E a expansão? Quando começou?

Élida: A segunda loja foi aberta cerca de 15 anos depois da primeira. Depois veio a unidade da Barra e, com o tempo, estruturamos o nosso Espaço do Revendedor, que começou pequeno, em 2012, e hoje é um dos maiores da região. Foi após o falecimento do meu pai, em 2013, que assumi de vez a gestão. Eu já estava trabalhando com ele havia uns seis anos.

Como funciona esse trabalho de revenda hoje?

Élida: O franqueado é responsável por uma área específica. No nosso caso, atendemos cidades como Eugenópolis, Patrocínio do Muriaé, Barão do Monte Alto, Miradouro, Vieiras, Miraí, São Sebastião da Vargem Alegre, entre outras — além de Muriaé. O Espaço do Revendedor oferece estrutura, capacitação e suporte. Hoje, são centenas de pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, nesse trabalho.

E os produtos? Vocês trabalham com outras marcas além do Boticário?

Élida: Sim! Hoje fazemos parte do Grupo Boticário, que inclui outras marcas como Eudora, Quem Disse, Berenice?, O.U.I. e também a linha pet AUMIGOS. Isso amplia nosso alcance e nos conecta a públicos muito diversos.

Como vocês veem a evolução da marca?

Maria Cleoni: O Boticário mudou muito. Hoje é muito mais do que uma marca de cosméticos. É uma empresa que se preocupa com sustentabilidade, inclusão, meio ambiente, diversidade… E isso também transforma quem está dentro da rede.

Élida: Há um alinhamento muito forte entre os franqueados e a marca. Compartilhamos valores. O Boticário dialoga com todos os públicos — dos bebês aos mais experientes, homens e mulheres, todos os tipos de pele, estilo e gosto. As lojas evoluíram, os produtos, os processos… mas a essência de cuidado e inovação permanece.

Vocês podem dizer que o negócio é familiar?

Élida: Totalmente. Eu, meu irmão e minha mãe somos sócios, e hoje minha filha e meu filho também trabalham na empresa. É uma empresa da nossa família para outras famílias. Temos muito orgulho dessa trajetória.

E olhando para trás, o que vocês sentem?

Maria Cleoni: Realização. Nunca imaginei que chegaríamos tão longe. Mas o Boticário nos surpreende todos os dias.

Élida: Gratidão. A cada pessoa que nos escolheu, que confiou na nossa equipe, que acompanhou nossa evolução. É por elas que continuamos — e queremos seguir por muito tempo ainda.

Para encerrar, uma mensagem aos clientes?

Élida: O nosso muito obrigado a todos que fizeram e fazem parte dessa história. O sucesso do Boticário em Muriaé e região é resultado direto do carinho e da confiança de cada cliente. Que venham muitos e muitos anos mais.

Maria Cleoni: Obrigada de coração. Essa história é nossa. E é por vocês que seguimos em frente.

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