Muriaé foi palco de uma iniciativa inédita na cidade, graças ao projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo para a produção do curta-metragem “Arame Farpado”. Como parte das contrapartidas do projeto, um workshop foi realizado no dia 25 de novembro, no Grande Hotel Muriahé. O evento ofereceu uma imersão completa nos processos de produção cinematográfica, abordando desde a criação da sinopse e desenvolvimento do roteiro até a direção, arte, fotografia e finalização da obra.

O projeto foi proposto por Raphael Phields, que também dividiu a direção do curta com Thais Olivier, roteirista e co-diretora. A equipe foi composta ainda por Iago Macedo, responsável pela direção de fotografia. A produção contou com o trabalho conjunto de 20 profissionais e foi planejada com rigor: seis meses de pré-produção, cinco dias intensos de set em julho — incluindo três dias de gravações, um de ensaio e um de desmontagem — e quatro meses de pós-produção.

O workshop destacou-se pela abordagem prática, detalhando cada etapa da criação do curta. Os participantes tiveram a oportunidade de assistir ao primeiro corte do filme, apresentado de forma crua, em contraste com o corte final, que ainda será lançado. A experiência foi enriquecedora, permitindo aos presentes uma visão aprofundada e técnica dos desafios e transformações do projeto.

Segundo os realizadores, o evento buscou não apenas compartilhar conhecimento, mas também estimular o interesse pela produção audiovisual na região, abrindo portas para futuros projetos e parcerias. “Foi um trabalho conjunto que refletiu o empenho e a paixão de toda a equipe”, destacou Raphael Phields.

O curta-metragem “Arame Farpado” é uma demonstração de como a Lei Paulo Gustavo pode impulsionar a cultura local, fortalecendo o cenário artístico e inspirando novos talentos na cidade.